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Engenharia a favor da vida

Engenharia a favor da vida, por Lucio Borges

Importância dos profissionais é evidenciada na pandemia

Fonte: O Tempo

 

A pandemia de Covid-19 estabeleceu novos paradigmas em todo o planeta. As regras de convivência social e laboral ficaram mais restritivas. No esforço conjunto de todos os ramos de conhecimento para mitigar os efeitos devastadores do novo coronavírus, os profissionais de engenharia, agronomia e geociências mostraram a força do seu trabalho e se firmaram essenciais para o funcionamento da sociedade.

Graças ao trabalho desempenhado por eles, não houve desabastecimento. Manutenções em máquinas e equipamentos foram realizadas sem interrupções. O fornecimento de energia, de internet, entre outros, foi garantido. Esses profissionais também atuaram em prol da melhoria das condições técnicas para o enfrentamento da pandemia. Isso, sem falar no papel dos vários ramos das geociências, ao contribuir para as análises da deflagração e dispersão da pandemia em níveis locais, regionais e nacionais.

A despeito da grave crise sanitária, o mundo da engenharia não parou. A prova disso é que, de janeiro a outubro deste ano, apesar do longo período de restrições na mobilidade do dia a dia, foram registradas 478.170 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), apenas uma pequena queda de 7,42% em relação ao mesmo período em 2019.

Um dos setores que contribuíram para a manutenção das atividades econômicas no Estado foi a mineração. Houve um aumento de 4,6% do registro de documentos no período, chegando a um total de 15.083 ARTs relacionadas a essa atividade. A fiscalização do Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Geociências de Minas Gerais (Crea-MG) também continuou a todo vapor, realizando 47.194 ações de janeiro até outubro deste ano, com a emissão de 21.437 autos de infração, um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2019.

A nossa busca é que a engenharia, a agronomia e as geociências sejam cada vez mais reconhecidas pelas suas potencialidades. Elas estão presente em tudo, têm alcance limitado, tanto facilitando a mobilidade das pessoas, na construção de pontes e viadutos, como dando suporte ao tratamento da saúde, ao edificar hospitais e instalar equipamentos, passando pela produção de alimentos. É preciso que essas atividades e as mentes e mãos que estão por trás sejam cada vez mais visíveis nas cidades e nos campos e, consequentemente, valorizadas.

Por isso, como presidente do Crea-MG, defendo que os profissionais participem da vida dos municípios com suas opiniões e suas técnicas. E aproveito o ensejo do dia de hoje, 11 de dezembro, Dia dos Engenheiros, para homenagear os mais de 132 mil profissionais registrados e ativos no Crea-MG. Desses, 26,2 mil são mulheres, cujo contingente cresce ano a ano, e para quem temos que olhar de forma afirmativa, pois a equidade de gênero deve ser a pauta de todos.

A engenharia, a agronomia e a geociências têm muito a ajudar em todos os setores, e estamos dispostos a fazer isso. O nosso compromisso maior é contribuir para que o país se desenvolva com qualidade, atendendo aos aspectos da segurança, do bem-estar humano e social e do equilíbrio ambiental.

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